segunda-feira, 2 de julho de 2018

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS


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Filme: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS


RESUMO
A Revolução dos Bichos, de George Orwell, se passa numa granja liderada, inicialmente, pelo Sr. Jones. Porém, insatisfeitos com a dominação e exploração e liderados pelo Porco Major, os animais decidem fazer uma revolução. Assim, o inimigo seria aquele que anda sobre duas pernas. Os animais se organizam e expulsam Sr. Jones da granja, pois não queriam mais ser tratados como escravos dos humanos. Os porcos passam a liderar a granja, considerando-se os animais mais inteligentes. 
Os ensinamentos do Porco Major, denominados de Animismo, passam a predominar, mesmo após sua morte. Na granja, todos os animais são iguais entre si. Porém, “uns são mais iguais que outros”. Dessa forma, os porcos aprenderam a ler e escrever e tornam-se os líderes da granja. O porco Bola de neve tem o plano de construir um moinho. Napoleão é contra. Há uma eleição do líder da granja, e apesar da maioria ser a favor de Bola de Neve, Napoleão arma um plano certeiro para que Bola de Neve seja expulso da granja e taxado de traidor. 
Protegido por cães ameaçadores, Napoleão lidera a granja de uma maneira ditadora; constrói o moinho, e há economia de comida, os animais trabalham várias horas seguidas. Começa uma nova escravidão, onde agora os animais são explorados pelos porcos. Para a construção do moinho, são necessários materiais que não podem ser produzidos na granja, e com isso, Napoleão começa um contato comercial com humanos, por intermédio de seu advogado, Sr. Whymper. Nesse momento, os porcos se mudam para a casa grande, onde o Sr. Jones vivia, apesar de anteriormente ser proibido. Segundo eles, era necessário um local onde pudessem repousar, já que, por serem muito inteligentes, faziam muito esforço para governar a granja. Os porcos eram extremamente persuasivos. Garganta era braço direito de Napoleão e andava pela granja defendendo seu “mestre”.

Acontece uma tempestade e o moinho de vento é derrubado; a culpa cai sobre Bola de Neve. Os animais passam a racionar ainda mais a comida. Mesmo assim, Napoleão passa para os humanos a impressão de haver muita comida. Assim, vai se concretizando a República dos Bichos. Porém, alguns animais começam a questionar que a vida estava pior do que na época do Sr. Jones; estavam trabalhando mais, comendo menos, e os mandamentos feitos no começo da Revolução não estavam sendo cumpridos. Esses animais questionadores foram acusados de serem cúmplices de Bola de Neve e, ao se entregarem, foram mortos.

Frederick e seus homens invadem a granja e explodem o moinho. Os animais, revoltados com mais uma vez a destruição do moinho, enfrentam e expulsam os homens. Mais uma vez os animais trabalham demais, sem comida. Sansão, muito trabalhador, adoece e Garganta diz que virão busca-lo para um tratamento fora da granja. Um carro vem busca-lo e os animais percebem que era um carroção do matadouro através do letreiro do carro. Porém, Garganta dá uma desculpa, os animais aceitam, e Sansão nunca mais aparece.

Pouco a pouco os animais que viveram a época do Sr. Jones foram morrendo, e foi se esquecendo como era antes da Revolução. Como um irônico desfecho, os porcos aparecem andando sobre duas patas, contrariando um dos mandamentos do início da Revolução, onde “quatro patas bom, duas patas ruim”. E, finalmente, os porcos unem-se definitivamente aos humanos. 
CONTEXTO
Sobre o autor
George Orwell é o pseudônimo de Eric Arthur Blair, natural da Índia, nascido em 1903. Jornalista, o escritor inglês é conhecido por sua densa crítica ao sistema socialista, através de suas obras, como, por exemplo, A Revolução dos Bichos, além de 1884 (1949) e Dias na Birmânia (1934). Em 1950, George morre na Inglaterra, vítima de uma tuberculose.

Importância do livro
Animal Farm
, título original, conhecido no Brasil como A Revolução dos Bichos, é aclamado pela crítica mundial como sendo um dos melhores romances ingleses, inclusive apontado também pelo famoso jornal americano Time. A obra pode ser considerada uma metáfora para narrar a traição soviética, onde princípios iniciais teriam sido esquecidos no decorrer da Revolução.

Período histórico
A Revolução dos Bichos
, foi publicada em 1945, no início da Segunda Guerra Mundial, é considerada a obra de maior importância e popularismo de George Orwell. O mundo vivia um clima de tensão, separado em dois blocos: o bloco capitalista e o bloco socialista. Apesar de socialista, George Orwell faz uma reflexão acerca da igualdade entre os homens; que seria impossível, tendo em vista o desejo de todo homem de liderar, de ter vantagem.
ANÁLISE
A Revolução dos Bichos, de George Orwell, apresenta uma série de metáforas que remetem ao período histórico em que a obra foi escrita. Além de remeter ao egoísmo, autoritarismo, corrupção que há em relações humanas, sejam elas políticas ou sociais, os personagens também lembram características de personagens históricos. Como, por exemplo, Major que apresenta semelhanças idealistas com Karl Max, ou então Napoleão que se assemelha com Stalin, a quem o autor paralelamente faz uma crítica, devido à administração corrupta. Assim, a obra de Orwell é considerada pela crítica uma fábula satírica, onde a realidade é retratada com um toque cômico.

O sentimento de ambição e a busca pelo poder, pela vantagem, levam os porcos, principalmente Napoleão, a esquecer dos princípios e motivos que os levaram até a Revolução. Os porcos passam a tomar o lugar dos humanos, e a explorar os outros animais tanto quanto Sr. Jones explorava. O Animalismo, que passa a denominar o sistema e as regras que o regem, se transforma à medida que os interesses dos porcos vão mudando; mais uma vez remetendo ao Socialismo, duramente criticado por Orwell.
Com isso, até as os sete mandamentos, a principio criados para nortear a Revolução e ditar regras de convivência, vão sendo mudados. E, mais uma vez metaforizando o povo que possui memória curta, os animais não se lembram das regras, não se lembram como era antes da Revolução, e muito menos conseguem comparar se a vida na granja está pior ou melhor, nem mesmo se lembram se o que foi prometido, foi cumprido.
PERSONAGENS
A revolução dos bichos
Personagns:

Napoleão, Bola de Neve, Velho Major, Squaler, Sansão, Sr. Jones, Frederick,
Mr. Pilkington, Sr. Whymper, Benjamim, Moisés, Mimosa, Quitéria, Maricota
 Sr. Jones: Fazendeiro da granja, inicialmente é ele quem lidera os animais. É cruel, avarento, e por muitas vezes deixa os animais com fome.
Major: é o porco que dá início ao planejamento da Revolução. Tem um sonho que tem em uma noite, e conta para seus amigos, logo uma reunião, propondo a Revolução. Morre logo no início do enredo, mas seus objetivos continuam sendo seguidos.

Bola-de-neve: é um dos primeiros líderes da Revolução. Porém, após um complô de Napoleão, é taxado de traidor e expulso da granja.

Napoleão: autoritário e egoísta, após armar um golpe para tirar bola-de-neve da disputa pela liderança, age de uma maneira corrupta com os animais da granja, sempre escoltados por cães ameaçadores.

Garganta: fiel amigo de Napoleão, Garganta utilizada sua boa oratória para convencer os animais da granja a favor de Napoleão.

Sansão: era um cavalo, muito trabalhador e leal. Morre no final, ao ser levado por uma carrocinha, por estar doente, e não poder mais ser aproveitado para o trabalho.

Benjamin: Burro, desconfiava das intenções de Napoleão



A Revolução dos Bichos, de George Orwell
Publicada em 1945, a obra A Revolução dos Bichos, em suas metáforas, revela uma aversão a toda espécie de autoritarismo, seja ele familiar, comunitário, estatal, capitalista ou comunista. Foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista. A novela de George Orwell de fato fazia uma dura crítica ao totalitarismo soviético; mas seu sentido transcende amplamente o contexto do regime stalinista.
Sua narrativa relaciona pessoas, animais e eventos às transformações ocorridas na Rússia (ou URSS) no século 20. Todavia, embora Orwell tenha buscado mostrar uma época específica, sua obra pode - e deve - ser vista como uma alegoria a qualquer revolução em que os mais fracos tomam o poder e, em seguida, são por ele corrompidos.
A ação ocorre na Granja do Solar, dirigida pelo Sr. Jones, que tem sérios problemas de alcoolismo e maltrata seus animais.
A Revolução dos Bichos é um livro de extrema importância para entendermos o funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano, o "sonho do poder".
O Senhor Jones explorava o trabalho animal em benefício próprio, para acumular capital. Em troca dos serviços prestados, ele pagava com a alimentação, que nem sempre era boa e suficiente. Temos aí o retrato de uma sociedade capitalista: quem mais trabalha é quem menos ganha.
Personagens principais
Não faltam paralelos entre personagens do livro e da Revolução Russa:
Sr. Jones: antes da Revolução, o dono da granja, era um homem que estava sempre bêbado, "pagava" os animais pelos serviços prestados com uma reduzida dose de ração.
Velho Major: porco que teve a idéia da Revolução, era o mais inteligente dos animais e líder até a hora da morte. Representa o homem inteligente, sensato, preocupado com o bem estar de seus semelhantes. O velho Major, porco sábio e professoral, é uma mistura de Karl Marx, famoso por ter transmitido suas crenças socialistas por meio de textos, repletos de conteúdo revolucionário, baseados na economia e na filosofia, com o Lênin idealista do princípio da revolução. É Major que espalha as sementes da revolução na Granja do Solar, que se tornará a Granja dos Bichos. A exemplo de Marx, foi só após a morte de Major que seus ideais igualitários foram aplicados. Aí surgem Bola-de-Neve e Napoleão, os dois porcos que comandarão o levante dos animais contra o Sr. Jones.
Bola-de-Neve: também porco, foi quem assumiu a granja depois da Revolução, agora era o mais inteligente da granja. Bola-de-Neve era adepto da igualdade social para todos, e mesmo sendo o administrador da Granja dos Bichos, não tinha nenhuma regalia. Representa o homem que exerce uma liderança positiva, que age em favor do bem de todos. Bola-de-Neve tem destino similar ao de Trótski, transformando-se, à custa de muita propaganda, no "inimigo da revolução".
Mimosa: égua branca, só se preocupava com a beleza, não queria trabalhar e só se interessava em mostrar o quão bonita ficava com fitas coloridas amarradas. O que mais gostava de fazer era chupar torrões de açúcar. Pensava apenas em si própria e não aceitava sacrificar-se para o bem comum. Representa o homem vaidoso, mas pouco preocupado com assuntos sérios, aquele que pensa apenas em si mesmo e na sua reputação pessoal.
Sansão: cavalo forte, que cumpria todas as ordens que lhe eram dadas sem reclamações, era o que mais trabalhava entre os animais, não era de muita inteligência, mas sobrava-lhe fidelidade à causa dos animais. Representa o proletariado, o homem fiel, trabalhador, aquele que não questiona porque nem ao menos tem inteligência para isso, mas que cumpre suas obrigações humildemente, convicto de que é para isso que ele existe. Sansão é a encarnação irracional do mito criado em torno de Alexei Stakhanov, o mais famoso trabalhador soviético por seu empenho e por sua dedicação.
Garganta: porco inteligente, com um poder extremo de persuasão, se encarregava de transmitir aos animais o que Napoleão queria, convencendo-os de que tudo era para o bem de todos. É uma alegoria aos sistemas de propaganda dos regimes totalitários (um tipo de "Pravda" de quatro patas). Representa o homem esperto, com grande facilidade de argumentação e grande poder de persuasão; aquele que convence através da linguagem, um verdadeiro político.
Quitéria: égua mais sábia, era quem dava conselhos aos outros animais e quem os ajudava na leitura dos Sete Mandamentos, tendo, portanto, consciência das mudanças ocorridas na redação dos mesmos. Representa o homem amigo, companheiro, disposto a ajudar sempre, com poder de discernimento e boas idéias em mente.
Napoleão: foi o porco que deu o golpe em Bola-de-Neve, era um tipo de assistente, que participava das decisões, mas com menos poder. Depois transformou-se num ditador sem escrúpulos. Representa o homem egoísta, ambicioso, o que subestima todos os companheiros, prejudica-os, maltrata-os sem piedade. É o homem enfeitiçado pelo poder e pela riqueza. Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e, para conseguir seus objetivos, tudo passa a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras. Tempos depois instaurava-se na Granja uma verdadeira Ditadura, o regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões etc. Na sede pelo poder e pela riqueza, Napoleão entra em contato com os homens para com eles negociar, comprar, vender, enfim, acumular riquezas e tudo graças ao trabalho dos animais, verdadeiros empregados mal – remunerados, ajudando o "patrão" a ter regalias, bens materiais, capital. Napoleão, partidário do totalitarismo, foi criado para representar Stalin, o mais sanguinário dos líderes soviéticos. Napoleão se cerca de cães ferozes, "verdadeiros defensores da revolução", que funcionam como a KGB (a polícia secreta soviética) ou suas antecessoras, não permitindo dissensão nem oposição ao poder central.
Há na obra-prima de Orwell, várias alusões a fatos da Revolução Russa. As sempre inatingíveis metas dos planos quinquenais de Stalin são representadas pela construção do moinho de vento: o sonho impossível dos moradores da Granja dos Bichos.
Os expurgos stalinistas aparecem no momento em que a sublevação dos animais está em perigo por conta de ataques do mundo exterior (dos homens). Assim, inúmeros animais acabam mortos, num banho de sangue que faz com que os outros revolucionários da granja se lembrem do Sr. Jones, talvez como o proletariado soviético pensou nas forças de segurança de Nicolau 2º durante os expurgos realizados por Stalin.
Contudo, como lembra o aforismo do final da obra (Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros), que se torna o único mandamento da Granja dos Bichos, a ilusão revolucionária é breve, e o poder absoluto corrompe aqueles que o exercem.
É aí que Orwell, um socialista de convicções democráticas, conforme sua definição, dirige sua sátira corrosiva para qualquer sistema desgovernado. E os porcos (classe dominante) passam a lembrar os homens, seus maiores inimigos inicialmente.
A Guerra Fria transformou A Revolução dos Bichos em um clássico da propaganda anticomunismo, mas suas lições são mais atuais que nunca, pois a concentração de poder, a manipulação das informações e as desigualdades são cada vez mais graves.

Enredo
A Revolução que se deu por idéia de Major, tinha por princípio básico a igualdade; sendo assim, o Animalismo corresponde ao Socialismo, regime em que não existe propriedade privada e em que todos são iguais, e todos trabalham para o bem comum.
A princípio, houve um socialismo democrático, em que todos participavam de assembléias, dando idéias e sugestões, liderados por Bola-de-Neve, bem aceito pelos animais em geral. Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e, para conseguir seus objetivos, tudo passa a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras. Tempos depois instaurava-se na Granja uma verdadeira Ditadura, o regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões etc.
Na sede pelo poder e pela riqueza, Napoleão entra em contato com os homens para com eles negociar, comprar, vender, enfim, acumular riquezas e tudo graças ao trabalho dos animais, verdadeiros empregados mal – remunerados, ajudando o "patrão" a ter regalias, bens materiais, capital. A situação fica mais crítica do que quando Jones era o dono da Granja porque, mais do que nunca, os direitos humanos, ou seja, dos animais foram violados de forma cruel e tendo conseqüências gravíssimas como a morte de alguns, o desaparecimento de outros e muita tortura.
Com base nos fatos ocorridos podemos concluir que a história nos mostra os dois tipos de dominação existentes – a dominação pela sedução: Garganta persuadia os animais com seus argumentos convincentes e eles aceitavam pacificamente as mudanças efetuadas, e a dominação pela força bruta: quem se rebelasse contra as ordens era punido fisicamente, torturado por cães treinados e levados até à morte.
A história, desde a expulsão do Sr. Jones até a "transformação completa de Napoleão em "humano" durou aproximadamente 6 anos.
Na Granja do Solar, situada perto da cidade de Willingdon (Inglaterra), viviam bichos, que como dono tinham o Sr. Jones. O Velho Major (porco) teve um sonho, sobre uma revolução em que os bichos seriam auto-suficientes, sendo todos iguais. Era o princípio do Animalismo. O Major morreu, mas mesmo assim os animais colocaram em prática a idéia do líder, fazendo a Revolução dos Bichos.
Depois da Revolução, a Granja passou a se chamar Granja dos Bichos, e quem a administrava era Bola-de-Neve (porco). Bola-de-Neve seguia os princípios do Animalismo, e mesmo sendo superior (em quesitos de inteligência e cultura) em relação aos outros animais, sempre se considerou igual a todos, não tendo privilégios devido à sua condição. Bola-de-Neve tinha um assistente, Napoleão (porco), que na ânsia pelo poder, traiu o amigo, assumindo a administração da Granja. Napoleão mostrou-se competente e justo no começo, mas depois passou a desrespeitar os Sete Mandamentos, os quais firmavam as idéias animalistas.
Depois de aproximadamente 5 anos, Napoleão já ocupava a casa do Sr. Jones, bebia álcool, vestia as roupas do ex-dono, andava somente sobre duas pernas e convivia com seres humanos, enfim agia em benefício próprio, instalando um regime ditatorial, dominando e hostilizando os demais animais, considerados seres inferiores e sem direitos. Por essa época, já não era possível distinguir, quando reunidos à mesa, o porco tirano e os homens com quem se confraternizava.
Napoleão conseguiu sair vitorioso graças à ajuda de Garganta, porco servil e obediente e que, através de bons argumentos, convencia os animais de que tudo o que acontecia era para o bem deles.
Os Sete Mandamentos do Animalismo eram os seguintes: Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; Nenhum animal usará roupas; Nenhum animal dormirá em cama; Nenhum animal beberá álcool; Nenhum animal matará outro animal; Todos os animais são iguais. Napoleão, aos poucos, alterou todos os mandamentos. Foi Bola-de-Neve quem escreveu os Sete Mandamentos.





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